E eu sou aquele alguem a tentar desesperadamente suster nas minhas frageis maos as fibras invisiveis que sustentam e dao forma ao Universo, para nao deixar escapar nada, para nao falhar um unico sentimento exclusivo, uma qualquer novidade sensorial, um qualquer suspiro, inspiraçao, algo que me faça sentir vivo...
E eu sou aquele alguem que sofre por nao ter maos suficientes para te poder agarrar a ti, reter-te no meu egoismo, na minha ganancia desmedida, com dedos de despedida.
Porque eu sou aquele alguem que so tem maos para o adeus e que sofre como um deus que a nenhum ceu deu vida...
1 comment:
hoje está a ser uma noite como as muitas que aconteciam há uns anos: sem sono, com vontade de ficar a escrever até de madrugada.
tenho saudades de escrever... e, sim, tive alguma dificuldade em lembrar-me do endereço do meu blog (com ou sem hífen? ou seria underscore?); fui espreitá-lo e sussurrar-lhe que espero em breve poder estar de volta ao mundo em que as palavras ganham vida sob os meus dedos...
entretanto lembrei-me de vir aqui.
demorei certamente uns bons 20 minutos a lembrar-me do endereço do teu blog...
aqui, fica também um sussurro: fico feliz por estares produtivo.
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