Nove graus à minha saída. Só 9 ºC para um dia tão grande. Tão pouco e, ainda assim, é o "tanto" a que tenho direito... Entro no carro e só penso nas saudades que lentamente começam a emergir de um Canadá que nunca me lembro de ter conhecido, mas que sei existir dentro de mim. Em sonhos que ecoam de tantos voos que tantas vezes fiz... sempre que me via lá do alto a olhar para mim mesmo cá em baixo, a deixar apenas um ténue rasto de existência atrás de mim, que tão depressa me fazia lá estar, como, de repente, deixava de existir...
E penso no quanto lá queria estar agora, nesse sítio que nunca conheci...
E sinto o que sempre sinto, quando penso em como é possível eu amar alguém que não conheço...
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