Saturday, April 29, 2006

why come

.pensar agora no agora poderá não fazer sentido daqui a pouco...

Friday, April 28, 2006

ó-dois

Respira-se oxigénio aqui...

Wednesday, April 26, 2006

Train ride...

Uma vez alguém disse que quanto maiores os desígnios de um homem, maior o número de escolhas com as quais ele se depararia ao longo da sua vida.
Às vezes há pessoas assim, grandes. Imensas. Que julgamos serem capazes de tudo, de conter nelas todo um mundo, tamanha é a sua força de vida. Pessoas altivas para quem olhamos com admiração e respeito. Seres humanos como nós, com as suas questões e fraquezas. Mas cujas virtudes se destacaram tanto, que os tornam especiais, diferentes; são indivíduos que se importam com os problemas dos outros, colocando-os à frente até dos seus próprios problemas, sempre com um sorriso na cara! A expressão exacta que nos conforta e que assusta o nosso receio, deixando-nos mais apaziguados e calmos, mais confiantes em nós próprios. Todos nós precisamos de apoio em algumas alturas, e apenas esse tipo de pessoas conseguem dizer aquilo que mais precisamos ouvir... nem mais nem menos, apenas aquilo...
Talvez egoisticamente nos voltemos sempre para esses faróis de esperança à procura de força para nos aguentarmos em pé, apenas um pouco mais... Apenas um pouco... Aqui e ali... Um pouco... E aqui e ali. Repetidamente.
E repetidamente passamos a ser nós, a ser o "nós", o "eu" que assume importância em tudo isto. E não "eles". Passamos a ganhar consciência; ganhamos mais presença, protagonismo. E a partir daquele momento em que os olhámos como fárois, eles desapareceram no escuro, esquecemo-nos de quem e como eram...
No fundo, nunca chegámos a saber isso, conhecê-los verdadeiramente, quanto mais compreendê-los a eles e às suas atitudes. Vida. Sentimentos. Necessidades.
Curiosamente desde o início, e mesmo até este fim, foi sempre sobre nós...

It's not what we see but what we feel...

O amor geralmente anda nú. Ou então de pijama...

Tuesday, April 18, 2006

Até as pessoas bonitas sofrem feio....

Sunday, April 16, 2006

Do fim do dia ao início da noite...

Voltei a sentir medo. Hoje, como já não acontecia há muito tempo, há demasiado para me sentir à vontade. Há muito tempo que me habituei a conviver com os meus medos... de certa forma, até me fazem companhia.. Mas hoje, hoje foi diferente... hoje receei por aqueles que me eram mais queridos, não saber se algo de menos bom iria acontecer com algum deles, tinha aquela profunda e angustiante sensação que ia perder algo de importante, quase tão importante como a vida! Aquela sensação que ou nos esvazia ou nos enche de escuro... que nos deixa com uma sensação de que estamos perdidos no meio de um grande nada... Que me deixou amedrontado, a tremer de uma forma que outrora me era familiar, quando vivia assustado com todo o que receava... Permitam-me fazer um pequeno salto...
Porque me fascina tanto o período que vai do fim do dia ao início da noite? Será que é porque tudo me aparece despido? Nú e crú? Verdadeiro, sem ilusões provenientes de calores excessivos; apenas aquela cor com que as coisas nascem e morrem? Será que é pela ausência de uma luz em si, substituída por uma espécie luz neutra? ... Será que é porque tudo me parece meio igual, sem grandes distinções? As montanhas parecem recortes de negro no horizonte, as pessoas vultos indistintos... Será por isso que me seduz tanto, por me poder dar a hipótese de descansar a vista, de ver as coisas como são e não como as anseio ver? É fantástico, nesta altura quando a luz passa a ser diferente aos meus olhos começo a viajar, é mágico os lugares na minha memória onde consigo ir parar... quando começa a faltar aquela luz quente, amarela, que lentamente dá lugar à luz que os olhos interiores vêem, azulada na base, branca na emoção, começo a relembrar todos os lugares quentes da minha existência feliz, todos aqueles recantos esquecidos com o tempo que só o fim do tempo me poderia relembrar... e sinto-me pleno, viajando por esses frágeis pedaços de existência que compõem o puzzle do meu ser. Com essa luz vem o desejo de me fundir, com tudo o que existe à minha volta; de transpor tudo o que o meu ser físico me impõe diariamente; ser mais... além de hoje... eterno... pleno...
Mas não menos me seduz o breu que se abate no infinito com o passar do tempo; a luz azulada dá lugar à noite com luz, aquela fracção temporal em que os olhos ainda conseguem fingir ver além do que se lhes apresenta imediatamente... E não menos me assusta a escuridão. Antes da sua chegada sinto-me feliz, com ela posso sentir-me à vontade – como se a escuridão entrasse dentro de mim e o meu interior extravasasse livre, e descomprometido, para fora a escuridão que existe dentro de cada um de nós existe, escuridão para escuridão.. essa hipótese de personificação de um algo interior num imenso exterior... E nada assustado percorro esse caminho insólito de frio e estalidos crepitantes, sem qualquer receio, completamente em paz... E no meio da minha viagem dei comigo a entrar na noite, céu escuro que queimava nuvens de um vermelho-rosa cor de fogo, o ar sabia-me a lágrimas quando em lágrimas se transformava ao chegar a minha face... e a noite chorava de um cinza lavado, que em nada feria o verde dos prados que sem luzes ofuscantes me serviam um manjar visual que me faz delirar – a eterna atracção pelo cinzento escuro de um céu de personalidade forte com a eterna presença da esperança a seus pés, e a ladear-me... E no meio disso, lembrei-me do medo que me invadiu mais cedo. E embrenhado neste quando de cores contraditórias e algo confusas, senti o calor de uma vontade optimista de arranjar remendos para todos os buracos, que continuamente foram marcando a minha existência, nas memórias latentes do meu alegre ser que outrora fora feliz... Tudo isto por me teres mostrado que consigo ser eu se, e apenas se, acreditar em mim. E que só assim poderei sonhar estar contigo.

Wednesday, April 05, 2006

Missing missing you...

Sinto saudades de sentir saudades...