Sunday, December 14, 2008

Pelo Natal, eu quero...

...agarrar-me às coisas boas da vida. à música. à alegria. ao som que preenche, à batida que nos põe a dançar, aos saltos com a vida a suar-nos pela pele fora como se tudo fosse possível naquele, só, instante. à vontadede rir, de rir com vontade. a ti. à luz que me faz sonhar, os sons dos pássarosa ensurdecer-me os sentidos numa maravilhosa viagem para lá das limitaçõesdo normal. às nuvens. as minhas nuvens. aqueles olhos que brilham como se o céu não houvesse alguma vez conhecido sonhos ou sóis ou estrelas ou nada que se rivalize com aqueles pequenos mundos que orbitam dentro daquelapequena maravilha. ao fôlego, que tanto anseio perder e perder e perder.e voltar a perder para o poder recuperar de novo, de tão bom que o é esgotarna celebração da vida. aos ritmos, que me percorrem e invadem quando sonho,respiro, sou. à paz interna. ao ritmo cardíaco calmo. ao mar, sal, areia, cheiros e ventos que tais. à vontade de ser maior, ser grandioso, exaltar o destino que tenho por cumprir. ao grito, ao berro, à necessidade de dizer, em silêncio, EStOU VIVO E DIGO-O PARA TI QUE NÃO ME OUVES. à floresta. aos cheiros. às ervas aromáticas. ao estrugido. ao refogado. ao sorriso.ao teu sorriso. às panelas, tachos, colheres de pau. ao queijo. ao manjericão.ao seu casamento perfeito com o tomate. ao meu sorriso. a bochechas. ao lápis, a derreter-se de amores por um papel guloso num desenho perfeito.ao sangue. à guelra. à vontade e ao amor. à gana. à personalidade. aos fins-de-tarde no Adamastor. às nossas viagens. a tudo e a nada. a mim e a ti *

Monday, September 22, 2008

I miss the 50's...

On a sad, sad winterish night i miss the 50's... The warmth of that shimmering light, i never knew. The cold sight of a silence i could've never heard.... Warming a calm, deep place, that lies outside me. How can it be? Why to this time? Why me? Why all this ressonating inside? Let me be... Oh please, let me be... Wandering memories that crave into my chest, filling dark unfulfilled holes, eternal in me, haunting my every shiver, flooding hole my eyes. I cannot think of a better place to be than there, that time to live... long gone and only a wish to feel. Not know, only then, could i ever think of a happy place to be. Right now, not here. Only there, away from me.

All is brown, sepia to more correct you see? Brown as sugar, sweet as it can seem. Only a far-away wish, impossible to be. That time, long gone into the past... could you return? To me?

Tuesday, June 10, 2008

Sakura bloom..



~
Don't ask me why, but cherries always remind me of you...

Monday, May 19, 2008

Feeling...

Não te parece que, por vezes, mas só por vezes mesmo, as pessoas falam contigo só para se ouvirem?

Monday, February 04, 2008

O vento do descontentamento

Por onde ando, que não me conheço?
As ruas estão vazias. Totalmente desertas. Até o som as abandonou. Circulo lentamente, por cada uma delas, à procura, à procura de algo. Que não está lá. Só o vazio as percorre, incauto, sem se aperceber que também eu ando por ali. Parece que toda a gente correu exactamente para o sítio de onde eu fugi... Para lá, onde a minha imaginação receia desejar me levar. Para onde eu receio querer estar. Até o céu está demasiado longe, a sua humidade tocando-me ao de leve como que dizendo que também me deixa para trás. Como que me chicoteando com um remoque maldoso, um dizer distinto de abandono, de pena, de "pobre coitado"...
Tudo isso ainda me deixa mais alheio a tudo. O que não é, obviamente, o que abunda por aqui. Ou por ali, sei lá... Já não sei onde estou. Por onde ando? Onde vim parar? Que lugar é este que não me conheço aqui? Se ao menos pudesse estar lá fora ... Mas estou aqui. E foi aqui que vim parar.

Sunday, January 20, 2008

Almost half a year now...

If You Fall (Sky Broken)
text: Raoul F. Walton

If you fall down, please don´t cry
If you suffer, call my name
If you fall down, please don´t cry
If you suffer, call my name
If you fall down, please don´t cry
I will be thereI will catch you in my arms
I will take care
And if you suffer call my name
I´ll care for you
If you Fall down , please don´t cry...

Sunday, June 10, 2007

Tu

E assim ele fez...
(Graf @ Coimbra, agradeço ao autor a obra)



Tuesday, June 05, 2007

Eu e tu. Tu e eu. Toda a gente mente...

A minha infantilidade reflecte TANTOOOOOOO a infantilidade dos outros. Porquê ser um espelho? Ao menos, podias dizer-me que o sou , mesmo perto de gente "normal"...

Saturday, April 21, 2007

Amor

Ao tempo falta-lhe algo...


E eu tenho-o...

Friday, April 20, 2007

Como te sentirias se eu não notasse que tinhas feito algo ao cabelo, que parecias diferente na maneira como me procuravas, como querias que notasse em ti, que apenas pronunciasse algumas palavras, simples, de agrado, para te agradar, uma forma de recompensa tão boa de ter e ouvir? Como sentirias se eu não te tivesse dito nada o dia inteiro, se nem reparasse que parecias agitada, ansiosa melhor dizendo? Como sentirias se perto da meia-noite, na cama onde nos deitamos, me confrontasses com isso perguntando porque raio não teria eu conseguido reparar em algo tão, tão, tão ali, por amor de Deus... E como te sentirias tu se eu te dissesse que o dia que tinha acabado de passar, que esse dia, tinha sido o dia dos meus anos?
Nutritionally challenged...

Monday, April 16, 2007

Já pensaste que a pessoa da tua vida se calhar, não é a pessoa certa para ti?

Sunday, April 15, 2007

Cheira a Primavera

Sabes aquele cheiro a Primavera/Verão que anda por aí no ar?



És tu...

delicious jockey

Em loop não me sais da cabeça.
O sample da memória da noite que partilhámos dá-me sangue, ar e vida.
Em ti quero remisturar o meu amor, cortar, scratchar e seguir numa cue infinita de partilha.
Minha mesa de mistura, meu ritmo perfeito, batida do meu coração, em ti reencontrei o gosto. Pela vida. Pelas coisas, grandes ou pequenas. Por tudo, que um dia até podia bem ter sido nada. Mas que hoje é o que é, e vale o que vale.
Por mim acima de tudo, um vinyl em busca de revival.
Arde na minha lembrança, banda sonora de toda uma vida. Em loop. E em loop, não me sais da cabeça...

mumbling whisper in your ear, so far, so dear...

Forever, and since ever, have i felt like a ghost in a shell.... A lonely and incomplete soul, trapped in a body not of my own. Nowadays, it's more like a ghost within a flesh of some sort... Because of you, i have managed to reattach my body to my soul... Once again. Because of your presence in my life, and for you.
So far away it seems... Looking back, it feels life has been nothing more than a waiting room, in order to once again be with you. And to once again hold hands with you. And with you, again, live. By your side. By my own side. Once again. Finally, again... Finally it seems...
Was it emptiness that made you weep, No more secrets to keep
Was it bitterness that gave you time, To forgive your sins
Was the earth spinning round, Were you falling through the ground
As the world came tumbling down, You prayed to God what have we done
Zero 7 - Spinning

Friday, April 13, 2007

Águas quentes...

Eu não sei que mais pensar, dizer... Para onde quer que olhe esteja eu cansado, com a vista pesada, seca, esteja eu carregado, cheio de vitalidade e energia, todos os lugares me parecem desconhecidos... É tão estranho. Tomei banho de água quente, aquela água que me faz sentir eu. Que me faz correr o sangue, invandindo todos os locais ermos do meu corpo que geralmente estão adormecidos neste cansaço trôpego.... gosto de sentir a água quente a correr-me pela pele, num abraço infernal. E no meio de tudo isto, procurei-te. Mas não te encontrei... Até onde a cortina me permitia ver, não te encontrei...
Acabei de tomar banho, limpei, saindo pé ante pé, sequei-me; e caminhei para a porta. Quando a atingi, fiquei abismado. Tudo estava transfigurado... As cores eram irreais, pareciam saidas de um qualquer videoclip dos anos 70! Eu não mais reconhecia o meu quarto sequer! Mas então, nesse preciso momento, sorri.... E fi-lo porque me apercebi.

Porque me apercebi que não te encontro quando estou em contacto comigo mesmo, naqueles meus momentos mais meus, íntimos e pessoais, sabes? Não te encontro porque tu és-me! Enquanto estava na banheira eu não te encontrei porque não estás fora de mim! Os braços que enlaçavam o meu peito eram meus, sim. Mas o abraço, o abraço quem o davas eras tu! E quando sai para o meu quarto, aí sim, vi que te encontro... Em tudo o que me rodeia, e que parece diferente, novo e irreal. Porque é com os teus olhos que agora vejo o meu mundo. Porque é contigo que vivo dentro de mim diariamente, num grito eterno e mudo de felicidade incontida neste corpo que já não é meu.... Porque é contigo que agora me sinto... eu.

fim

Wednesday, April 11, 2007

Coisas das nuvens...

Vem daí. Vem para o meu mundo que sempre foi teu... E de tão imenso que é, nunca nos vimos... Talvez porque caminhássemos de costas um para o outro... desde a cisão inicial, no ventre eterno que nos une desde sempre... E que, desde sempre, mantém viva a esperança de, do outro lado do mundo nos encontrarmos, para nunca mais nos libertarmos, da memória um do outro...

Nuvens e sol. Tudo faz parte... tudo é presente no mundo. No nosso também.

Tuesday, April 10, 2007

Bits and bytes

Basicamente, cuido de ti como nunca cuidaria de mim... Trato-te com o carinho de um aconchego de Verão em pleno Inverno. Completas-me. Amo-te como nunca conseguiria amar-me só a mim.

Sou o teu 0. E tu és o meu I.

Choro de alma

Chorar sem lágrimas. Fogos que ardem, sem arder... Ambos sufocam, num pranto extenuante, mas que aconchega... Uma humidade quente que acaricia... Natural, quase familiar, desde sempre... E persistem em mim... Atingem-me com força, tornam-me num ser que vive. Pertubam, no entanto. Deixam-me incomodado, demasiado alerta para todos os estímulos que chocam contra mim. O vento. O cheiro. A humidade. A secura do ar, o sol, a luz, a cor, o barulho, tudo tudo tudo... E persistem... Fogos que devastam sem os ver... Choro que sai sem molhar... E que no entanto, é chorar. E é queimar. E assim desaparece tudo em mim, sem eu me aperceber. E no entanto, tanto fica, pronto a renascer...

Sunday, November 05, 2006

Outros se's

So importa tudo o que acontece. O que quer que não aconteça... bem, não passa de um "se"