Obrigado por me teres devolvido a lua... "sem efeitos, nem feitios..." Obrigado por este "presente"...
Tuesday, December 20, 2005
Tuesday, December 13, 2005
Monday, December 12, 2005
2 horas
Por duas horas cheirei atarantado o teu perfume. Por duas horas, deu-me cabo dos sentidos, levando-me a desejar cometer loucuras em ti. Por duas longas horas, sofri profundamente a teu lado... Por duas afinal tão breves horas...
Sunday, December 11, 2005
Memórias em apartamentos...
Olho para o horizonte e vejo as minhas memórias a arder. Vejo-as como buracos em prédios abandonados, daqueles que costumávamos ver, lembras-te? Buracos que iriam ser apartamentos, estruturas iguais à vista, as mesmas formas, o mesmo desenho, umas empilhadas em cima de outras num arranjo quase frio e matemático. Mas no fundo no fundo são todos diferentes, em cada um reside um calor diferente, uma série de vivências distintas e de identidades próprias... Brilhos e cores que se tornaram em escuridão, nos tais buracos de que falava, daqueles que viamos... Mas também estas são memórias que desaparecem lentamente, para no fim só restarem as cinzas de um outrora que julguei, julgávamos feliz... dias em que o fim era angustiante só porque nunca mais acabava para poder dar lugar a um novo início, que novamente findaria e voltaria a começar...
É esse peso que já não sinto mais em mim, o peso das memórias que se transformam num nada, num buraco no prédio habitado que eu já fui.. Agora, é-me tão difícil lembrar o que quer que seja, mesmo que eu já não saiba se amor algum dia foi... Ao mesmo tempo lamento imenso. Parece que te faço mal de propósito neste processo inconsciente e incontrolado, como se fosse para te atingir, mesmo que eu já não saiba bem quem és. Desculpa, quem quer que sejas; estou tão mal e danificado, tão irreconhecível que não consigo sequer ter tempo para ser...
No meio de te ter perdido, perdi-me. E apercebi-me... Sim, agora vejo... afinal sempre era amor...
É esse peso que já não sinto mais em mim, o peso das memórias que se transformam num nada, num buraco no prédio habitado que eu já fui.. Agora, é-me tão difícil lembrar o que quer que seja, mesmo que eu já não saiba se amor algum dia foi... Ao mesmo tempo lamento imenso. Parece que te faço mal de propósito neste processo inconsciente e incontrolado, como se fosse para te atingir, mesmo que eu já não saiba bem quem és. Desculpa, quem quer que sejas; estou tão mal e danificado, tão irreconhecível que não consigo sequer ter tempo para ser...
No meio de te ter perdido, perdi-me. E apercebi-me... Sim, agora vejo... afinal sempre era amor...
"Day floats by like water under my bridges... Day floats by..." Hird
Friday, December 02, 2005
Wednesday, November 30, 2005
Apetecia-me algo...
Hoje em dia a única coisa que parece saciar a minha fome de alma é o intelecto... Será por isso que sinto tanta fome, por tentar alimentar-me com algo que já não abunda em mim?
Friday, November 25, 2005
Longe...
cada vez que choro as lágrimas demoram mais a chegar ao chão. vivo os dias mais rápido, sem tempo para nada. sinto que no meio de isso vou esquecendo quem sou, como eu era antes quando talvez fosse feliz. e mesmo assim, a morte demora mais. demora a chegar, obriga-me a viver lenta e penosamente todos os instantes. quanto mais demorará a chegar? a verdade? doem-me os olhos de não conseguir ver, de certo também há-de doer não poder sentir quem sou, não saber se sei amar, corresponder... e só agora, só agora chegaste ao chão... tanto que deu para pensar...
Calor
Sinto-te... a minha cabeça não consegue, não dá mesmo... só penso em ti... Tu. Tu. Tu... e volto a pensar em ti, no quanto te quero, sempre aqui, sempre comigo, ou não, mas minha, eu teu, nós nossos... (gargalhada)... E, cá estás de novo, voltas-me a açambarcar o pensamento. Tudo em mim brilha quando tu passas, como se de um quarto escuro eu me tratasse quando estou só. E depois, depois vens tu e aí, tudo brilha... És aquela luz que passa pelas frinchas da persiana e vai iluminando isto e aquilo em mim... Mas e o que acontece quando a luz passa? O quarto volta a estar escuro. Não, não quero!!! Volta! Grito-te, volta, tenho medo do escuro... tenho medo... Como poderei viver assim, sem ti, como?? Eu já não sei ser assim, sem ti... Porque me deixas aqui a chorar?? Como o consegues fazer, tão fácil te é continuar? Eu continuo aqui não é? Eu sofro com a passagem do tempo, à espera que voltes, que ilumines tudo à tua passagem. Tu mudas e eu fico mudado. Sempre será assim? Voltas... E contigo volta o calor... É tão bom, vibro, sabes, aquele vibrar que me arrepia dos pés à cabeça, santo deus, altera tudo à sua passagem... Assim és tu em mim. Ah! como é bom...
(listening order - Shiro Sagisu - Going home --> Shiro Sagisu - Burden of the Past --> Shiro Sagisu - Going home)
(listening order - Shiro Sagisu - Going home --> Shiro Sagisu - Burden of the Past --> Shiro Sagisu - Going home)
Medo
... de onde vem este barulho??? Que arrepio.... Onde? Lateja-me a cabeça... O que foi isto??!! Quem está aí??! O que está aí?! Meu deus, só de pensar... não vejo nada... o barulho parou, mas fica esta sensação... algué... algo me está a observar.. Não posso entrar em pânico, não posso, é pior para mim.. Este... frio dentro de mim, e fora também, congela-me o sangue, não consigo pensar, tenho que sair daqui... tenho....
Saturday, October 22, 2005
Monday, September 26, 2005
Voltar...
Ao ninho. É tão bom. Poder voltar.
Sei que de lá saí, a minha vida diz-me isso todos os dias. Tu dizes-me isso todos os dias. "Já não te conheço", "não sei bem quem és". Todos os dias. Todos os dias isso ecoa pela minha cabeça... Mas por mais que tudo isso me custe ouvir, me fira, me faça sentir ainda mais perdido - eu sei que não percebem, mas gostava... -, é sempre tão bom voltar. A ti. Por mais tempo que esteja longe, mesmo não sentindo que seja necessário teres-me, por mais que inconscientemente me queira afastar, tu estás sempre lá, à minha espera... Sempre.
Quando volto há quase sempre chatices. Eu e eles, discutimos. Nós brigamos. Já quase que faz parte de uma rotina cega e surda, como se tudo aquilo justificasse algo em falta, tentando compensar algo que perdemos há muito e receamos admitir. Como crianças. Receamos. Mas há algo de mágico também. Muito mágico. Faz-me repensar no meu canto, sentir-me ainda mais aconchegado no meio das frias noites, dos longos dias, numa redoma contra a depressão que fuça a minha resistência, num esforço eterno para me abalar. Sinto-me tão bem. Em ti. E sabes que mais? Pelo-me de medo por te recear perder! Todinho! Sinto-me tremer, como se tudo o que eu alguma vez fui (se alguma vez o aconteceu) se sentisse abalar... O que seria de mim sem ti? O que seria de mim sem o meu ninho, o meu cantinho longe do nada, perto do tudo que tantas vezes falta me faz? Porque é que só aí me sinto eu??! Se te quebrasses meu tesouro , acho que iria ficar sem o aconchego que ainda me suporta, que resistirá à passagem do tempo e perderei a única coisa que possivelmente me conseguirá definir enquanto eu, mesmo depois de isso já ter sido varrido da minha memória... da minha existência. Sinto-me a perder-me de mim mesmo... escapa-se tudo o que sou por entre mim mesmo, sem nada poder fazer... Luto. Por vezes. Perco. Sempre.
E no final, quando já nada de mim restar, estarás lá tu como sempre estiveste, expectante, na ânsia de me ver voltar e de me acolheres... sim, me acolheres, a mim... Obrigado...
Sei que de lá saí, a minha vida diz-me isso todos os dias. Tu dizes-me isso todos os dias. "Já não te conheço", "não sei bem quem és". Todos os dias. Todos os dias isso ecoa pela minha cabeça... Mas por mais que tudo isso me custe ouvir, me fira, me faça sentir ainda mais perdido - eu sei que não percebem, mas gostava... -, é sempre tão bom voltar. A ti. Por mais tempo que esteja longe, mesmo não sentindo que seja necessário teres-me, por mais que inconscientemente me queira afastar, tu estás sempre lá, à minha espera... Sempre.
Quando volto há quase sempre chatices. Eu e eles, discutimos. Nós brigamos. Já quase que faz parte de uma rotina cega e surda, como se tudo aquilo justificasse algo em falta, tentando compensar algo que perdemos há muito e receamos admitir. Como crianças. Receamos. Mas há algo de mágico também. Muito mágico. Faz-me repensar no meu canto, sentir-me ainda mais aconchegado no meio das frias noites, dos longos dias, numa redoma contra a depressão que fuça a minha resistência, num esforço eterno para me abalar. Sinto-me tão bem. Em ti. E sabes que mais? Pelo-me de medo por te recear perder! Todinho! Sinto-me tremer, como se tudo o que eu alguma vez fui (se alguma vez o aconteceu) se sentisse abalar... O que seria de mim sem ti? O que seria de mim sem o meu ninho, o meu cantinho longe do nada, perto do tudo que tantas vezes falta me faz? Porque é que só aí me sinto eu??! Se te quebrasses meu tesouro , acho que iria ficar sem o aconchego que ainda me suporta, que resistirá à passagem do tempo e perderei a única coisa que possivelmente me conseguirá definir enquanto eu, mesmo depois de isso já ter sido varrido da minha memória... da minha existência. Sinto-me a perder-me de mim mesmo... escapa-se tudo o que sou por entre mim mesmo, sem nada poder fazer... Luto. Por vezes. Perco. Sempre.
E no final, quando já nada de mim restar, estarás lá tu como sempre estiveste, expectante, na ânsia de me ver voltar e de me acolheres... sim, me acolheres, a mim... Obrigado...
Tuesday, September 13, 2005
Olá.... Bruno 13-09-2005
Assisti a tudo desde o início. Do fim (morbidamente)... Estive lá com todos. Umas senhoras, encharcadas de penúria choravam, desalmadamente, um triste e longo som de perda irremidiável, anos que não voltarão nunca mais, perdidos entre memórias a preto e branco que desaparecerão irremiadiavelmente. Porque é assim a que tudo isto se resume: a algo irremediável... Recordo hoje apenas em duas cores todo o que se passou. Mas os sentimentos, esses adquiriam uma dimensão, um peso, algo quase palpável... Retorno a mim perdido que estava nas minhas viagens internas. É tudo tão simples. Preto. Branco. Tristeza. Morte. "Ele partiu!", "...deixem-me ir com ele... eu quero ir com ele... deixem-me!!!" Alguém a segura, tantas lágrimas que caem em cima do corpo gélido e rijo. As cores abandonaram-no há muito. Toda a vivacidade parece resumir às cores das maças do rosto, ao sorriso quente, ao engelhar das pregas de pele, das rugas, das covinhas das bochechas... tanta cor, tão simples, há tanto partiste. Mas o físico continua ali. Tudo o resto paira no ar, triste e escuro como carvão...
Dali partiu para a terra. Esta recebeu-o em seu leito, delicada e aconchegante como o baloiçar de uma cadeira numa tarde de outono... para lá e para cá... Mas dali só seria para lá... para ficar, no frio esquecer de uma vida. Eu receava isso. Toda a gente jura amor eterno, mas convenhamos, por mais que se ame alguém tudo muda em nós ao longo de uma vida. É quase como tirar uma fotografia a uma paisagem que se altera diariamente, é impossível recordar por mais que se queira... Será? Há vidas queimadas na nossa vida, amores gravados no nosso coração... Aquele seria para ficar. Todos os dias te recordo. Todos os dias te recordarei. E por mais que passe sem pensar em ti, sei, mas sei tanto lá no fundo da minha existência que ainda pensas todos os dias em mim, que fazes a terra ficar com a essência da tua pessoa, com o brilho que encantava tudo e todos que passavam por ti. Toda a gente te perdeu de vista, o teu brilho desapareceu.. Mas caramba, cada vez mais os meus olhos me falham e tu... tu continuas lá, oculto, forte, eu. Tu és-me e eu sou-te. Tantas vezes me viste cair e sempre me deixaste levantar e continuar a luta. E agora estou perante ti, olho para um vazio tentando encontrar-te numa pedra fria que te resume indignamente, incompleto escárnio quase propositado a quem tu eras, a tudo aquilo que representaste, representas, representarás. "As flores que te trago são apenas uma desculpa pelo desejo que tinha de te vir ver, há tanto nascido mas só agora assumido perante ti. Vem, gostava de conversar. O vento levanta-se e gostaria de o sentir contigo, falando como se ontem fosse para sempre e o para sempre viesse também conversar connosco. Vem. Não percamos a oportunidade" Esta, todas, sempre contigo.
"Amo-te alguma vez te disse?"
Dali partiu para a terra. Esta recebeu-o em seu leito, delicada e aconchegante como o baloiçar de uma cadeira numa tarde de outono... para lá e para cá... Mas dali só seria para lá... para ficar, no frio esquecer de uma vida. Eu receava isso. Toda a gente jura amor eterno, mas convenhamos, por mais que se ame alguém tudo muda em nós ao longo de uma vida. É quase como tirar uma fotografia a uma paisagem que se altera diariamente, é impossível recordar por mais que se queira... Será? Há vidas queimadas na nossa vida, amores gravados no nosso coração... Aquele seria para ficar. Todos os dias te recordo. Todos os dias te recordarei. E por mais que passe sem pensar em ti, sei, mas sei tanto lá no fundo da minha existência que ainda pensas todos os dias em mim, que fazes a terra ficar com a essência da tua pessoa, com o brilho que encantava tudo e todos que passavam por ti. Toda a gente te perdeu de vista, o teu brilho desapareceu.. Mas caramba, cada vez mais os meus olhos me falham e tu... tu continuas lá, oculto, forte, eu. Tu és-me e eu sou-te. Tantas vezes me viste cair e sempre me deixaste levantar e continuar a luta. E agora estou perante ti, olho para um vazio tentando encontrar-te numa pedra fria que te resume indignamente, incompleto escárnio quase propositado a quem tu eras, a tudo aquilo que representaste, representas, representarás. "As flores que te trago são apenas uma desculpa pelo desejo que tinha de te vir ver, há tanto nascido mas só agora assumido perante ti. Vem, gostava de conversar. O vento levanta-se e gostaria de o sentir contigo, falando como se ontem fosse para sempre e o para sempre viesse também conversar connosco. Vem. Não percamos a oportunidade" Esta, todas, sempre contigo.
"Amo-te alguma vez te disse?"
Parte...
As coisas têm uma maneira engraçada de se resolverem por si mesmas... Adeus. Tudo o que é meu fica contigo.
Thursday, September 08, 2005
... que corra o Vinho!
O sol não abandonou a expectativa... plantada à espera da chuva, receava mais uma vez a solidão. Mas a noite caiu calma e serena.. As vozes surgiram, o vento agitou-se, as ruas encheram-se e a vida saiu do seu refúgio. Recomeçava a tradição, o alegre folclore de uma saudosa infância revivida naquele preciso momento. As luzes. Os cheiros. As caras. As lembranças... tudo continuava ali onde eu estava, mais uma vez, como sempre talvez. Mas mais uma vez não importava. Bastava-me estar ali, onde aliás eu queria estar.
Conversas. Sorrisos. Rostos conhecidos. O habitual para aquela altura do ano, tão particular para tantos corações. Moscatel. Vizinhos, famílias, de tudo um pouco se vê como sempre, por ali, por acolá. A noite começava e já eu sabia a felicidade que se avizinhava... Obrigado por teres vindo. Adorei. Adorámos. Uma vez mais fomos felizes. Todos. Mais uma vez, talvez...
Conversas. Sorrisos. Rostos conhecidos. O habitual para aquela altura do ano, tão particular para tantos corações. Moscatel. Vizinhos, famílias, de tudo um pouco se vê como sempre, por ali, por acolá. A noite começava e já eu sabia a felicidade que se avizinhava... Obrigado por teres vindo. Adorei. Adorámos. Uma vez mais fomos felizes. Todos. Mais uma vez, talvez...
Friday, August 12, 2005
Thursday, July 14, 2005
Wednesday, July 13, 2005
Monday, July 11, 2005
Vinho...
"... verde, fresco se faz favor." Mais uma vez, mais um jarro... Tiro o maço. Bato na mesa. Aquele som (jesus como me martela na cabeça). "Onde pus o isqueiro?" (raios, sempre a mesma coisa). Acendo e dou a primeira (o fumo voa dentro da minha cabeça, à minha volta, dentro de mim...). Olho em volta. Levo a mão à cabeça e esfrego as mãos circularmente na minha testa cansada (franzida). Os olhos seguem-se... Levanto-os (encontram as paredes, a minha mão fumando esperanças, o balcão - pessoas entram -, a empregada - sai, trazendo-me o refresco). (Páro para me servir). Os copos de sempre (já os conheço há tanto, são quase meus). Ah, como sabe bem. Hoje esteve quente (não acha?), suei bastante (o suor tempera-me a pele). "Estou tão quente!" Isto ajuda, estou quase a adormecer (quero acordar do meu sonho dogmático, encher o peito de coragem para acordar lá, longe de aqui). "Que horas serão?!" Na televisão está a dar aquele programa, gosto de ver (sinto-me bem, faz-me sentir bem, é fácil, estou longe, lá, afasta-me daqui devagarinho, mas sei que nunca sairei daqui - estou preso). Hehe, tem mesmo piada. "Já conhecia esta, é bem engraçada!" Mais uma (mais pensamentos que esfumaço), mais um (refresca-me espirito do além) - entram mais pessoas, um casal desta vez. Esta também foi gira. "Que horas serão?!" Que noite quente, estou tão cansado caramba. O trabalho é sempre a mesma coisa, dia após dia... (sorriu, não sei porque, mas faço-o... o dia escorre-me pela testa abaixo, no copo acontece o mesmo... serei também eu um contentor de uma alma que se esvai num gole??? ...) Tanta gente a passar lá fora, tantos carros... Ói, ia-me perdendo.. Eix, lá vêm estes intervalos de publicidade.. não estou com paciência para isto.... "Que horas serão?! Meu Deus, é noite... já é noite...." Amanhã haverá mais... Sempre há....
Wednesday, June 15, 2005
Novidade...
Partiste assim como chegaste, veloz, impetuosa, uma autêntica lufada de ar fresco. Tudo sem ti se estava a tornar previsível, monótono e enfadonho... Mas porque tinhas tu que me deixar assim, irritadiço, alterado? Porque tinhas tu que ficar "tocada" por mim, sem ficar apaixonada, como tu mesma dizes? Porque sentes tanto a minha falta, porque gostas tanto da minha companhia se eu mal consigo estar contigo sem me defender de ataques que dizes não fazer???!!!
Gosto tanto de falar contigo, de ver as coisas do teu lado. Mas também não percebo esta nossa ligação, dois dias bastariam para nos termos ligado o máximo possível... Tudo foi tão rápido... Preciso de tempo - odeio-me por dizer isto. E agora sinto que te perco. Se fores, abraço para a viagem. Se ficares, ajuda-me a compreender. Beijo por agora...
Gosto tanto de falar contigo, de ver as coisas do teu lado. Mas também não percebo esta nossa ligação, dois dias bastariam para nos termos ligado o máximo possível... Tudo foi tão rápido... Preciso de tempo - odeio-me por dizer isto. E agora sinto que te perco. Se fores, abraço para a viagem. Se ficares, ajuda-me a compreender. Beijo por agora...
Tuesday, May 10, 2005
Tenho saudades tuas...
Quando voltas? Para junto de mim? Tenho-te sempre guardada perto de mim, mas insistes em parecer sempre longe... Ontem disseste que me tinhas visto, a dançar à noite. Disseste que eu estava demasiado entretido para vires falar comigo... Mas por mais que me entregue a prazeres que não tenho, que me maltrate para te esquecer nada funciona infelizmente. Haveria quem dissesse que nem deveria estar a tentar. Mas saber que estiveste a noite toda perto de mim e nem te sentir magoou-me imenso, mais do que consigo assumir para mim mesmo.
O que mais sinto falta é de chegar a casa e ter-te lá, ver-te tão minha, tão nossa... Adorava todos os momentos que passávamos juntos, no nosso ninho. Naquela casa tão pequenina, mas à qual conhecíamos todos os recantos, todos os seus segredos eram também os nossos, a nossa fiél confidente e amiga. Nela vivemos muitas emoções, as tristezas fortalecendo ainda mais o amor que já parecia inesgostável... E agora sinto-me vazio. A casa está vazia. Nada muda o amor que aqui morreu e que teima em te magoar sempre que te tento ter por perto...
E nada disto alguma vez aconteceu... "É melhor amar e ter perdido, do que nunca ter amado"...
O que mais sinto falta é de chegar a casa e ter-te lá, ver-te tão minha, tão nossa... Adorava todos os momentos que passávamos juntos, no nosso ninho. Naquela casa tão pequenina, mas à qual conhecíamos todos os recantos, todos os seus segredos eram também os nossos, a nossa fiél confidente e amiga. Nela vivemos muitas emoções, as tristezas fortalecendo ainda mais o amor que já parecia inesgostável... E agora sinto-me vazio. A casa está vazia. Nada muda o amor que aqui morreu e que teima em te magoar sempre que te tento ter por perto...
E nada disto alguma vez aconteceu... "É melhor amar e ter perdido, do que nunca ter amado"...
Wednesday, April 27, 2005
Who'd say...
... breathe out,
so i can breathe you in...
hold your hand....
in Foo Fighters - Everlong (Acustic)
so i can breathe you in...
hold your hand....
in Foo Fighters - Everlong (Acustic)
Segunda tentativa...
... a pedido de alguém, quem sabe, especial...
Porque ouvi hoje dizerem-me que é tão irónico eu ser tão pouco compreendido? Porque ouvi dizer que não o mereço? Porque mo disseram por eu ser tão magnânimo na minha frontalidade? Porque mo realçaram por eu ser tão verdadeiro? Porque é que ainda continuo numa vida que felicidade não me traz? E porque será que cada vez me sinto mais eu, mais próximo de mim? Como se os pedaços se voltassem a juntar, e me dessem uma noção mais definida daquilo que já não me lembro ser?? Porque é que já esqueci o tempo em que me senti a passar por mim, como se do amor da minha vida se tratasse, incerto e passageiro, um vulto no meio da bruma, em pleno dia de sol; e, no entanto, não consigo esquecer que já não sou uno, espartilhado no meio de um grande tudo, me encontro perdido em mim mesmo?
E porque será que o mundo continua insistentemente a dizer-me que eu assim não consigo? Que assim não vou a lugar algum? Que assim continuarei só? Que assim sempre batalharei contra mim mesmo, em todos os que me rodeiam? E porque raios é que alguém teve um dia a brilhante ideia de dizer que "quanto maiores são os desígnios de um homem, maior o número de caminhos pelos quais ele terá que escolher" ??? (salvo o plágio) Ao menos alguém me dissesse que é normal ser-se egocêntrico, já que nem eu próprio consigo acreditar que não o sou tamanha lavagem meu corpo sofreu no tormento a que se sujeitou...
Help me believe... Will you?
Porque ouvi hoje dizerem-me que é tão irónico eu ser tão pouco compreendido? Porque ouvi dizer que não o mereço? Porque mo disseram por eu ser tão magnânimo na minha frontalidade? Porque mo realçaram por eu ser tão verdadeiro? Porque é que ainda continuo numa vida que felicidade não me traz? E porque será que cada vez me sinto mais eu, mais próximo de mim? Como se os pedaços se voltassem a juntar, e me dessem uma noção mais definida daquilo que já não me lembro ser?? Porque é que já esqueci o tempo em que me senti a passar por mim, como se do amor da minha vida se tratasse, incerto e passageiro, um vulto no meio da bruma, em pleno dia de sol; e, no entanto, não consigo esquecer que já não sou uno, espartilhado no meio de um grande tudo, me encontro perdido em mim mesmo?
E porque será que o mundo continua insistentemente a dizer-me que eu assim não consigo? Que assim não vou a lugar algum? Que assim continuarei só? Que assim sempre batalharei contra mim mesmo, em todos os que me rodeiam? E porque raios é que alguém teve um dia a brilhante ideia de dizer que "quanto maiores são os desígnios de um homem, maior o número de caminhos pelos quais ele terá que escolher" ??? (salvo o plágio) Ao menos alguém me dissesse que é normal ser-se egocêntrico, já que nem eu próprio consigo acreditar que não o sou tamanha lavagem meu corpo sofreu no tormento a que se sujeitou...
Help me believe... Will you?
Thursday, April 07, 2005
Why...
Why can't stars be in the sky? Why i am so selfish that i can only want to see them when its not possible? Porque desejar o que se sabe não se poder ter, só por descarga minimalista de emoções? Porque ansear tanto algo, quando o preço a pagar não vale a pena?? Primeira tentativa...
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