Thursday, October 15, 2009
entre a noite e o sono...
Não senti nada. Mas num instante, que desejei ser mágico, quis que, pelo menos, algo ou alguém na parede tenha sentido...
Sunday, May 31, 2009
Por favor
Não quero que este cheiro acabe. Não mais. Não quero que estas noites sejam só noites, ponteiros pontuais a sombrear minutos virtuais... Quero que sejam realidade, a minha realidade. Exijo isso de mim. Exijo isso para mim. Por favor. Não mais...
Leva-me e deixa-me ser quem estou destinado a ser. Deixa-me viver. De uma vez por todas. Por favor...
Wednesday, February 04, 2009
A cura
Queria dizer-te o quanto és enorme, numa imensidão tão própria que o próprio sonho não consegue imaginar… Tens a capacidade de me pôr aquele tremelicar na ponta do nariz… De me fazeres sentir a brisa do mar, o aroma da maresia a tocar-me na face… Consegues fazer-me chorar num riso e de me deixar a rir a chorar… Fazes o sentimento encher-me a alma, lavar-me num toque intenso de lágrimas mil que inundam todo o meu ser, de tão feliz que sou junto de ti…
Queria tanto conseguir dizer-te que és bela além do belo, através deste meu olhar que estava tão baço de não querer ver. E queria dizer-te que não sei que demónios tens dentro de ti e que me assusta não sentir existirem nenhuns… que isso me faz crer que não os queres sentir e que me assusta, porque estão lá… Mas confio em ti. Neste amor que sinto tocar-me fisicamente a pele. Mesmo quando não estás.
E, mesmo sabendo não ser humanamente possível por em palavras tudo isto (tanto disto) que também julgava não ser humanamente possível (comportável sequer) de sentir, vem... Vem até mim meu eterno-pedaço-em-falta-de-alma, que agora passaste a ser a alma que habita dentro de mim. Vem… E traz um demónio também…
Sorri amor. Eu estou a sorrir contigo *
Sunday, December 14, 2008
Pelo Natal, eu quero...
Monday, September 22, 2008
I miss the 50's...
On a sad, sad winterish night i miss the 50's... The warmth of that shimmering light, i never knew. The cold sight of a silence i could've never heard.... Warming a calm, deep place, that lies outside me. How can it be? Why to this time? Why me? Why all this ressonating inside? Let me be... Oh please, let me be... Wandering memories that crave into my chest, filling dark unfulfilled holes, eternal in me, haunting my every shiver, flooding hole my eyes. I cannot think of a better place to be than there, that time to live... long gone and only a wish to feel. Not know, only then, could i ever think of a happy place to be. Right now, not here. Only there, away from me.
All is brown, sepia to more correct you see? Brown as sugar, sweet as it can seem. Only a far-away wish, impossible to be. That time, long gone into the past... could you return? To me?
Tuesday, June 10, 2008
Monday, May 19, 2008
Feeling...
Monday, February 04, 2008
O vento do descontentamento
As ruas estão vazias. Totalmente desertas. Até o som as abandonou. Circulo lentamente, por cada uma delas, à procura, à procura de algo. Que não está lá. Só o vazio as percorre, incauto, sem se aperceber que também eu ando por ali. Parece que toda a gente correu exactamente para o sítio de onde eu fugi... Para lá, onde a minha imaginação receia desejar me levar. Para onde eu receio querer estar. Até o céu está demasiado longe, a sua humidade tocando-me ao de leve como que dizendo que também me deixa para trás. Como que me chicoteando com um remoque maldoso, um dizer distinto de abandono, de pena, de "pobre coitado"...
Tudo isso ainda me deixa mais alheio a tudo. O que não é, obviamente, o que abunda por aqui. Ou por ali, sei lá... Já não sei onde estou. Por onde ando? Onde vim parar? Que lugar é este que não me conheço aqui? Se ao menos pudesse estar lá fora ... Mas estou aqui. E foi aqui que vim parar.
Sunday, January 20, 2008
Almost half a year now...
If You Fall (Sky Broken)
text: Raoul F. Walton
If you fall down, please don´t cry
If you suffer, call my name
If you fall down, please don´t cry
If you suffer, call my name
If you fall down, please don´t cry
I will be thereI will catch you in my arms
I will take care
And if you suffer call my name
I´ll care for you
If you Fall down , please don´t cry...
Sunday, June 10, 2007
Tuesday, June 05, 2007
Eu e tu. Tu e eu. Toda a gente mente...
Saturday, April 21, 2007
Friday, April 20, 2007
Monday, April 16, 2007
Sunday, April 15, 2007
delicious jockey
O sample da memória da noite que partilhámos dá-me sangue, ar e vida.
Em ti quero remisturar o meu amor, cortar, scratchar e seguir numa cue infinita de partilha.
Minha mesa de mistura, meu ritmo perfeito, batida do meu coração, em ti reencontrei o gosto. Pela vida. Pelas coisas, grandes ou pequenas. Por tudo, que um dia até podia bem ter sido nada. Mas que hoje é o que é, e vale o que vale.
Por mim acima de tudo, um vinyl em busca de revival.
Arde na minha lembrança, banda sonora de toda uma vida. Em loop. E em loop, não me sais da cabeça...
mumbling whisper in your ear, so far, so dear...
Friday, April 13, 2007
Águas quentes...
Eu não sei que mais pensar, dizer... Para onde quer que olhe esteja eu cansado, com a vista pesada, seca, esteja eu carregado, cheio de vitalidade e energia, todos os lugares me parecem desconhecidos... É tão estranho. Tomei banho de água quente, aquela água que me faz sentir eu. Que me faz correr o sangue, invandindo todos os locais ermos do meu corpo que geralmente estão adormecidos neste cansaço trôpego.... gosto de sentir a água quente a correr-me pela pele, num abraço infernal. E no meio de tudo isto, procurei-te. Mas não te encontrei... Até onde a cortina me permitia ver, não te encontrei...
Acabei de tomar banho, limpei, saindo pé ante pé, sequei-me; e caminhei para a porta. Quando a atingi, fiquei abismado. Tudo estava transfigurado... As cores eram irreais, pareciam saidas de um qualquer videoclip dos anos 70! Eu não mais reconhecia o meu quarto sequer! Mas então, nesse preciso momento, sorri.... E fi-lo porque me apercebi.
Porque me apercebi que não te encontro quando estou em contacto comigo mesmo, naqueles meus momentos mais meus, íntimos e pessoais, sabes? Não te encontro porque tu és-me! Enquanto estava na banheira eu não te encontrei porque não estás fora de mim! Os braços que enlaçavam o meu peito eram meus, sim. Mas o abraço, o abraço quem o davas eras tu! E quando sai para o meu quarto, aí sim, vi que te encontro... Em tudo o que me rodeia, e que parece diferente, novo e irreal. Porque é com os teus olhos que agora vejo o meu mundo. Porque é contigo que vivo dentro de mim diariamente, num grito eterno e mudo de felicidade incontida neste corpo que já não é meu.... Porque é contigo que agora me sinto... eu.
fim
Wednesday, April 11, 2007
Coisas das nuvens...
Nuvens e sol. Tudo faz parte... tudo é presente no mundo. No nosso também.