Sunday, November 05, 2006

Outros se's

So importa tudo o que acontece. O que quer que não aconteça... bem, não passa de um "se"

Thursday, November 02, 2006

Rain in the dark

Hoje, pela primeira vez em muito tempo, reparei numa gota de chuva a descer em minha direcção. Normalmente só as consigo sentir pesadas a chocarem contra mim, depois de se abrirem as torneiras dos santos céus em torrentes gotejantes a desabarem. Mas hoje foi diferente. Fui capaz de reparar numa gotinha, que descia deitada, como que olhando para mim quando levantei a minha cabeça para o céu e a vi a brilhar.
Não sei o que me fez levantar a cabeça naquele preciso momento, mas devo confessar que foi bom sentir que ainda sou capaz de reparar em pequenas coisas, antes que seja a força da evidência a obrigar-me a reparar. É bom sentir que ainda sinto o pouco que creio existir à minha volta...

Tuesday, September 12, 2006

Porque o disseste...

A conselho de uma amiga, comecei a desligar-me e a desligar algumas máquinas de suportes das memórias que eu, de certa forma, talvez, receava perder e que ainda hoje me perturbavam.
A conselho de uma amiga, libertei-me de um passado que não me fazia assim tão bem, crescendo e avançando.
A conselho de um amigo, cresces, vives, aprendes, és... Porque os amigos são-te também. E preocupam-se mais contigo, do que tu próprio por vezes.
A conselho de uma amiga...

Thursday, September 07, 2006

Recuerdos... me acuerdo de ti

Hoy llore mucho, llore todo lo que tenia que llorar. Me quedo solo a una esquina a pensar en ti... en todo lo que te habia dicho, como te prometi que mirando al cielo te encontraria en cada estrella, tu sonrisa estaría en cada cometa porque tu has sido un cometa que ilumino mi vida...
Me quedo solo una vez más... y una vez más se ha quedado una parte de mi dentro de alguien, mi corazon se ha quedado cerca del tuyo. Pero ahora tiengo que volver a la realidad... Tu, mi sueño predilecto de una tarde de verano, tu te has ido y sólo yo te podré recoger, atrapar... Otra vez. Una vez más... Hasta siempre...

Wednesday, August 02, 2006

Diário de um dia....

Hoje voltei a acreditar. E arrisquei. Arrisquei e risquei com... acordei no mesmo impulso em que me deitei (gargalhada), mas com o mesmo sorriso descansado com que, cansado, ontem me recostei (sorriso). Encarei o dia com um stresse diferente. Sem stresse (nova gargalhada). Foi algo muito stressante para mim, fazer isto com nada mais que um sorriso na cara. Olhei para o céu, disse para mim mesmo 'está sol' e segui em frente.
Li, conversei, assinei, dialoguei um pouco mais, reflecti, conjurei, uma série de coisas. Mas todas elas sem grandes sobressaltos. O estômago, esse, ainda me deu alguns daqueles nervos clássicos. Mas mesmo ainda os sentindo agora, estou descontraído - há que acreditar que vou ser capaz de me elevar à altura dos eventos. E se não fôr, logo se vê... de certo, serei capaz de arranjar uma solução então (gargalhada). E assim será mais umas semanitas. E outros problemas virão. E o estômago não pára. Mas a vida também não. E amanhã, bem... amanhã é outro dia!

Saturday, July 15, 2006

hide...

where are we?what the hell is going on?the dust has only just begun to formcrop circles in the carpetsinking, feelingspin me 'round againand rub my eyes,this can't be happeningwhen busy streets a mess with peoplewould stop to hold their heads heavyhide and seektrains and sewing machinesall those yearsthey were here firstoily marks appear on wallswhere pleasure moments hung before the take over,the sweeping insensitivity of this still lifehide and seektrains and sewing machines (you won't catch me around here)blood and tearsthey were here firsthmmm what'dcha say,hmmm that you only meant well?well of course you didhmmm what'dcha say,hmmm that's all for the best?of course it ishmmm what'dcha say?hmmm that it's just what we needyou decided thishmmm what'dcha say?hmmm what did she say?ransom notes keep falling out your mouthmidsweet talk, newspaper word cut outsspeak no feelingno, i don't believe youyou don't care a bit, you don't care a bit(hide and seek)ransom notes keep falling out your mouthmidsweet talk, newspaper word cut outs(hide and seek)speak no feelingno, I don't believe youyou don't care a bit,you don't care a bit(hide and seek)oh no, you don't care a bitoh no, you don't care a bit(hide and seek)oh no, you don't care a bityou don't care a bityou don't care a bit


thisressonateswith everyinfinitefiberinme... makesme shiver inaway icannotcompare...tellme,its your turn,howdoesitmakeYOUfeel?

Thursday, July 13, 2006

Sonho

Dá-me uma razão para viver o presente...

Thursday, July 06, 2006

conceptualiza

imagina que o que fazes agora não tem qualquer efeito no normal decurso das coisas... imagina! imagina que o que quer que faças, independentemente de como ajas, sintas, respires, não vais estar a alterar futuro nenhum ,ou a maneira como as coisas aconteceriam. porque muito simplesmente não existe outra maneira. as coisas são como são, não importa como seriam. porque não há essa hipotese. esta é a tua realidade, porque preocupares-te com outra?

e agora que ja conseguiste imaginar o que te pedi, diz-me só uma coisinha: conseguirás algum dia deixar de só imaginar?

...

... a vida [Hipótese]

Se o "se" não existisse, como seria ? ...

Tuesday, July 04, 2006

Túneis de metro

...

Olho para o relógio. Chego à estação antes do tempo, ainda está tudo muito parado . Chego cedo demais, uma vez mais. Uma vez mais. Como sempre. Tudo por aqui está e é escuro. As paredes parecem caiadas de um negro intemporal, dá a sensação de que aqui esteve desde sempre, talvez até antes de tudo isto aqui existir. Olho em redor e nada me parece conhecido. No entanto, é como se sentisse que algo me é estranhamente familiar, um sentimento gutural e pulsante. Este pensamento não pára de acostar à minha cabeça... Vem e vai, como uma onda. Várias ondas. Um mar inteiro...
Distraído nisto, começo a ouvir um barulho distante, mas crescente na proximidade. Algo está a chegar, na minha direcção. Talvez este comboio vá mesmo chegar, ironizo. E chega mesmo. Um sem parar de carruagens, ligadas umas às outras como se unidas num num fio sem fim. Engraçado. Se de vários fios destes se tratasse e caso caíssem de uma torneira, pareceriam gotas encadeadas num fluxo contínuo. E pela maneira como começaram a chegar, os vários comboios às - Meu Deus, agora vejo - intermináveis linhas justapostas paralelamente, até onde a vista consegue alcançar. Ou mais até...
As luzes começam a acender-se - Santo Céu -, como isto é grande. Há todo um pulsar de vida que chegou aqui, neste mesmo instante. Eu nem consigo acreditar no que os meus olhos me alcovitam, acerca do que se passa em meu redor. Estaria tudo isto aqui, há um instante atrás, quando cheguei?! O meu relógio não mente, eu estou acordado! Estarei?! E no entanto, tudo o que outrora me pareceu morto e inerte, há um minuto atrás - irónico o meu outrora agora parece, um segundo depois -, está agora vivo, respira e palpita!Este tremor, esta vibração... é tão estranho, tão vivo. E não me canso de pensar - que vigor, que energia. É como se electricidade percorresse o ar em meu redor, e de electricidade se tratasse mesmo - tudo aqui é eléctrico e electrizante!!!
Nem uma ligação directa feita ao meu cérebro me daria esta sensação, me faria sentir assim tão acordado, penso ingenuamente ignorando a maravilha que debaixo dos meus pés se situa. No entanto, no santo seio da minha ignorância abraço tudo o que de assombroso me rodeia.
E no meio de tanta tropelia, de tanto deslumbre, dou com a minha cabeça a rodar na tua direcção, encontrando-te, onde, no fundo, acho que sempre te deixei... ali, no lugar mais central e fulcral de todos, no cerne nuclear que sempre foste na minha vida.
É teu o retrato que embeleza aquelas paredes, que agora já não são escuras e feias, mas sim melancólicas e carregadas de memórias que carrego desde que teconheci.
É teu o retrato que coloquei na mais central das minhas estações, aquela que liga todos os túneis sombrios que sem ti não sentem viver.
É tua a cara que relembro cada vez que percorro os intermináveis quilómetros de existência, vivências mil, à espera de te voltar a encontrar.
São teus os túneis desangue de criei para respirar, aguentando o meu fôlego até te voltar a ver. Com estes olhos que agora olham para os túneis de metro sem desespero... sem receio de não te encontrar logo, no imediato.
Porque agora, voltei a conseguir respirar livremente, nestes túneis que são as veias do meu ser, as artériasdo meu sentimento, as veias do retorno... e voltei a encontrar o caminho para esta minha estação central, que liga todas as outras.. e aqui voltei a encontrar-te, bem no meio do meu coração..

dedico-to a ti, zophia

Monday, July 03, 2006

Hype

...desta vez no Tejo. Voltarei a regressar a casa, uma vez mais...

Observar

A uma mulher aparentemente interessante olham-se primeiro as mãos, os pés, as unhas. E só depois se parte em busca de um resto...

Saturday, April 29, 2006

why come

.pensar agora no agora poderá não fazer sentido daqui a pouco...

Friday, April 28, 2006

ó-dois

Respira-se oxigénio aqui...

Wednesday, April 26, 2006

Train ride...

Uma vez alguém disse que quanto maiores os desígnios de um homem, maior o número de escolhas com as quais ele se depararia ao longo da sua vida.
Às vezes há pessoas assim, grandes. Imensas. Que julgamos serem capazes de tudo, de conter nelas todo um mundo, tamanha é a sua força de vida. Pessoas altivas para quem olhamos com admiração e respeito. Seres humanos como nós, com as suas questões e fraquezas. Mas cujas virtudes se destacaram tanto, que os tornam especiais, diferentes; são indivíduos que se importam com os problemas dos outros, colocando-os à frente até dos seus próprios problemas, sempre com um sorriso na cara! A expressão exacta que nos conforta e que assusta o nosso receio, deixando-nos mais apaziguados e calmos, mais confiantes em nós próprios. Todos nós precisamos de apoio em algumas alturas, e apenas esse tipo de pessoas conseguem dizer aquilo que mais precisamos ouvir... nem mais nem menos, apenas aquilo...
Talvez egoisticamente nos voltemos sempre para esses faróis de esperança à procura de força para nos aguentarmos em pé, apenas um pouco mais... Apenas um pouco... Aqui e ali... Um pouco... E aqui e ali. Repetidamente.
E repetidamente passamos a ser nós, a ser o "nós", o "eu" que assume importância em tudo isto. E não "eles". Passamos a ganhar consciência; ganhamos mais presença, protagonismo. E a partir daquele momento em que os olhámos como fárois, eles desapareceram no escuro, esquecemo-nos de quem e como eram...
No fundo, nunca chegámos a saber isso, conhecê-los verdadeiramente, quanto mais compreendê-los a eles e às suas atitudes. Vida. Sentimentos. Necessidades.
Curiosamente desde o início, e mesmo até este fim, foi sempre sobre nós...

It's not what we see but what we feel...

O amor geralmente anda nú. Ou então de pijama...

Tuesday, April 18, 2006

Até as pessoas bonitas sofrem feio....

Sunday, April 16, 2006

Do fim do dia ao início da noite...

Voltei a sentir medo. Hoje, como já não acontecia há muito tempo, há demasiado para me sentir à vontade. Há muito tempo que me habituei a conviver com os meus medos... de certa forma, até me fazem companhia.. Mas hoje, hoje foi diferente... hoje receei por aqueles que me eram mais queridos, não saber se algo de menos bom iria acontecer com algum deles, tinha aquela profunda e angustiante sensação que ia perder algo de importante, quase tão importante como a vida! Aquela sensação que ou nos esvazia ou nos enche de escuro... que nos deixa com uma sensação de que estamos perdidos no meio de um grande nada... Que me deixou amedrontado, a tremer de uma forma que outrora me era familiar, quando vivia assustado com todo o que receava... Permitam-me fazer um pequeno salto...
Porque me fascina tanto o período que vai do fim do dia ao início da noite? Será que é porque tudo me aparece despido? Nú e crú? Verdadeiro, sem ilusões provenientes de calores excessivos; apenas aquela cor com que as coisas nascem e morrem? Será que é pela ausência de uma luz em si, substituída por uma espécie luz neutra? ... Será que é porque tudo me parece meio igual, sem grandes distinções? As montanhas parecem recortes de negro no horizonte, as pessoas vultos indistintos... Será por isso que me seduz tanto, por me poder dar a hipótese de descansar a vista, de ver as coisas como são e não como as anseio ver? É fantástico, nesta altura quando a luz passa a ser diferente aos meus olhos começo a viajar, é mágico os lugares na minha memória onde consigo ir parar... quando começa a faltar aquela luz quente, amarela, que lentamente dá lugar à luz que os olhos interiores vêem, azulada na base, branca na emoção, começo a relembrar todos os lugares quentes da minha existência feliz, todos aqueles recantos esquecidos com o tempo que só o fim do tempo me poderia relembrar... e sinto-me pleno, viajando por esses frágeis pedaços de existência que compõem o puzzle do meu ser. Com essa luz vem o desejo de me fundir, com tudo o que existe à minha volta; de transpor tudo o que o meu ser físico me impõe diariamente; ser mais... além de hoje... eterno... pleno...
Mas não menos me seduz o breu que se abate no infinito com o passar do tempo; a luz azulada dá lugar à noite com luz, aquela fracção temporal em que os olhos ainda conseguem fingir ver além do que se lhes apresenta imediatamente... E não menos me assusta a escuridão. Antes da sua chegada sinto-me feliz, com ela posso sentir-me à vontade – como se a escuridão entrasse dentro de mim e o meu interior extravasasse livre, e descomprometido, para fora a escuridão que existe dentro de cada um de nós existe, escuridão para escuridão.. essa hipótese de personificação de um algo interior num imenso exterior... E nada assustado percorro esse caminho insólito de frio e estalidos crepitantes, sem qualquer receio, completamente em paz... E no meio da minha viagem dei comigo a entrar na noite, céu escuro que queimava nuvens de um vermelho-rosa cor de fogo, o ar sabia-me a lágrimas quando em lágrimas se transformava ao chegar a minha face... e a noite chorava de um cinza lavado, que em nada feria o verde dos prados que sem luzes ofuscantes me serviam um manjar visual que me faz delirar – a eterna atracção pelo cinzento escuro de um céu de personalidade forte com a eterna presença da esperança a seus pés, e a ladear-me... E no meio disso, lembrei-me do medo que me invadiu mais cedo. E embrenhado neste quando de cores contraditórias e algo confusas, senti o calor de uma vontade optimista de arranjar remendos para todos os buracos, que continuamente foram marcando a minha existência, nas memórias latentes do meu alegre ser que outrora fora feliz... Tudo isto por me teres mostrado que consigo ser eu se, e apenas se, acreditar em mim. E que só assim poderei sonhar estar contigo.

Wednesday, April 05, 2006

Missing missing you...

Sinto saudades de sentir saudades...

Sunday, March 05, 2006

That who holds the frame for my lost heart..

Ando à deriva desde que te conheci, meu Deus como me desorientaste!!!
Explica-me: fui lá ter, ansioso por escapar e um pouco confuso também, admito-o. Mas como é possível perder toda e qualquer noção de tudo o resto, e só te querer a ti? Como pude eu fazer-me isto a mim mesmo, nesta fase, nesta altura? Como se nem estava preparado para nada?
Chegaste, trovejou o som do silêncio dentro de mim e falaste-me num sussurar encantador por cima de qualquer som, de qualquer ideia ou preconceito. Abafaste o medo em mim, tornaste-me novamente uno, devolveste-me a vida que sentia escapar. E depois deixaste de sussurar, desci de novo à terra e continuei a ver-te ali. Afinal estavas mesmo ali, não tinha sonhado, não tinha estado a delirar, doente que estava com o calor que penetrava em mim vindo de ti. Senão era já amor, que mais podia ser? E se amor realmente não o era, que cores poderia ter o teu amor? Que formas, que carinho, que sentimentos, tão brutal já era tudo que bombeava o meu corpo em direcção a ti...
E, por favor, se fores um acidente que devo ter, deixa-me viver tudo ao máximo contigo, do teu lado, com toda a tua pessoa.. Porque mais que nunca quero viver. Pois só tu tens a peça que completa o molde que deixaste no lugar do meu coração...
E deixaste-me tão trôpego que a minha língua ficou envergonhada, o meu raciocínio baralhado e o meu coração perdido, no meio do doce embalar do teu colo... que me deu tanto calor, que só o poderei comparar ao calor de uma mãe para com o seu filho... dá-me um hipótese de viver e ser feliz *

Thursday, February 23, 2006

Butterflies in the night....

... talvez uma vontade que não seja bem ainda uma voz... mas a projecção da mesma é apenas o artefacto exigido a toda e qualquer concretização de um real... ela já existe em si, em mim, em ti, enquanto própria, ser, sentimento com vontade de crescer... e já em si é um mundo, com mundos por dar a descobrir, de ainda se poder dar a alguém a conhecer... quando a tua existência for uma voz de angústia, eu serei a voz pela qual a comunicas... quando a tua existência for uma dúvida, serei a voz com que te questionas... quando não souberes quem és, uma espécie ponto de interrogação digamos, quererei ser a voz que te ajuda a encontrar a resposta a isso... mas enquanto tudo isso são meras palavras, vozes perdidas no ar, apenas deixa-me ser a voz que te diz amar....

Sunday, January 22, 2006

That night, our night...

Looking back, the sea, the salt, the emptiness of your sorrow...

Looking back, to me, to you, at us, lost for the tomorrow... But tonight... take me, i'm yours, my heart's not mine anymore...

Take back the regrets, the ifs, i'm bound to hope, once more....

But tonight... happiness blinds me again, with a smile by its side.... because you're by my side... and made my world move, once more...

i'm yours... once more...

Sunday, January 08, 2006

Something different for an everyday breakfast...

















I like my toasts golden... and a Cosmopolitan please

Friday, January 06, 2006

Gossip folks - a tribute

"And in that, he put himself together only to be able to meet with the cloth that would fill his eternal hole, that would fill his own soul... Please understand: so strong was his soul hunger, he wasn't able to feel as one for a long time, constantly trying to revive himself in a dangerous wheel of depression-retrieval. But in that day, once more, he said to the Gods: 'Never more will your wishes define who I am! From now on, I will defy you and suffer all the consequences. But for as long as I choose not you, I will remain alive. And all your gossip will die between my fingers, spread and be scattered by the wind... a wind I blow!!!"

_graphic design by maria koehler_
(untitled)


nevermore what you say will define what i am, or make me be what i am; by opposition, from now on its what i am that will make you tic... and talk... tic, talk...
for you *

Wednesday, January 04, 2006

A única emoção que não consegui controlar, o amor com o qual não me consegui identificar...