Sabes... descobri agora que os meus olhos ainda conseguem ver muito. E que, por mais que eu achasse que a minha vista estava cansada, eu sei que conseguirei ver ainda muito mais...
Sabes... descobri agora que a idade de uma pessoa é, no fundo, a idade daquilo que os seus olhos viram... De todas as dores que sentiu, de todo o Sol que passou por entre as suas pestanas... quente, decapante...
Sabes... descobri agora que perdi. E que, por mais que eu tenha visto tanta coisa, nunca mais irei conseguir ver tudo. Porque há tanto que ( já ) não percebi, que não mais o resto irei conseguir perceber.
Mas sabes que mais Avô? Afinal de contas, tinhas razão. Porque o ver não é ter. Não é reter. Não é entender. O ver é, mais que tudo, sem olhos, ser. Sem olhos, poder. E com os olhos, merecer.
Sabes que mais? Eu fui tudo isso. E morrerei, a sê-lo.
Monday, January 30, 2012
Um Verão diferente...
O Verão invade-me a retina... Quanta dor, numa memória forçada.
Dor de cabeça, imagens de Verão, aromas e música...
O corpo treme num delírio febril, jogado ao ardor de um frio nórdico que a mente projecta e o cérebro sente na pele... como sua... Sei ter feito parte de tudo isto... Só não sei quando...
Dor de cabeça, imagens de Verão, aromas e música...
O corpo treme num delírio febril, jogado ao ardor de um frio nórdico que a mente projecta e o cérebro sente na pele... como sua... Sei ter feito parte de tudo isto... Só não sei quando...
Monday, January 09, 2012
Thursday, January 05, 2012
Tom(ê)to, tom(á)to....
Passamos uma longa vida a pôr-nos doentes e uma curta morte a pôr-nos saudáveis...
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