Releio-me nas estrelas sonoras que habitam neste meu espaço escuro, hoje só meu; e apercebo-me do impacto que, todos estes anos, tiveram em mim. No meu método, na minha escrita, na minha capacidade de sonhar / ingenuidade...
Não mais tenho o peso de mil expectativas em cima de mim. Os olhares de meio mundo (supostamente) virados na minha direção. Estou velho. Cansado. Derrotado. Não mais quero sequer ser a atenção de ninguém. Esse eu já não existe. Jupiter e Saturno são, agora, os meus companheiros. Muita coisa mudou.
Mas não é por isso que deixo de continuar à procurar de algo. De alguém, para ser mais verdadeiro. Sei é que, desta vez, a procura é só de mim. Eu.
Por isso, onde quer que estejas, volta - estás perdoado. Até já...