Obrigado por me teres devolvido a lua... "sem efeitos, nem feitios..." Obrigado por este "presente"...
Tuesday, December 20, 2005
Tuesday, December 13, 2005
Monday, December 12, 2005
2 horas
Por duas horas cheirei atarantado o teu perfume. Por duas horas, deu-me cabo dos sentidos, levando-me a desejar cometer loucuras em ti. Por duas longas horas, sofri profundamente a teu lado... Por duas afinal tão breves horas...
Sunday, December 11, 2005
Memórias em apartamentos...
Olho para o horizonte e vejo as minhas memórias a arder. Vejo-as como buracos em prédios abandonados, daqueles que costumávamos ver, lembras-te? Buracos que iriam ser apartamentos, estruturas iguais à vista, as mesmas formas, o mesmo desenho, umas empilhadas em cima de outras num arranjo quase frio e matemático. Mas no fundo no fundo são todos diferentes, em cada um reside um calor diferente, uma série de vivências distintas e de identidades próprias... Brilhos e cores que se tornaram em escuridão, nos tais buracos de que falava, daqueles que viamos... Mas também estas são memórias que desaparecem lentamente, para no fim só restarem as cinzas de um outrora que julguei, julgávamos feliz... dias em que o fim era angustiante só porque nunca mais acabava para poder dar lugar a um novo início, que novamente findaria e voltaria a começar...
É esse peso que já não sinto mais em mim, o peso das memórias que se transformam num nada, num buraco no prédio habitado que eu já fui.. Agora, é-me tão difícil lembrar o que quer que seja, mesmo que eu já não saiba se amor algum dia foi... Ao mesmo tempo lamento imenso. Parece que te faço mal de propósito neste processo inconsciente e incontrolado, como se fosse para te atingir, mesmo que eu já não saiba bem quem és. Desculpa, quem quer que sejas; estou tão mal e danificado, tão irreconhecível que não consigo sequer ter tempo para ser...
No meio de te ter perdido, perdi-me. E apercebi-me... Sim, agora vejo... afinal sempre era amor...
É esse peso que já não sinto mais em mim, o peso das memórias que se transformam num nada, num buraco no prédio habitado que eu já fui.. Agora, é-me tão difícil lembrar o que quer que seja, mesmo que eu já não saiba se amor algum dia foi... Ao mesmo tempo lamento imenso. Parece que te faço mal de propósito neste processo inconsciente e incontrolado, como se fosse para te atingir, mesmo que eu já não saiba bem quem és. Desculpa, quem quer que sejas; estou tão mal e danificado, tão irreconhecível que não consigo sequer ter tempo para ser...
No meio de te ter perdido, perdi-me. E apercebi-me... Sim, agora vejo... afinal sempre era amor...
"Day floats by like water under my bridges... Day floats by..." Hird
Friday, December 02, 2005
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