3. 4. 5. 6.
As horas que vejo.
Números, tenho muitos mais para a coleção...
A cabeça pesa por entre mil e uma angústias. Do escuro do quarto surge a ansiedade, visitante das piores horas.
Rebolo na cama à procura de.conforto. Conforto esse que, sei, teimará em chegar. Memórias de outras vidas ecoam, sonoras, por entre as paredes deste quarto, que eu só queria em silêncio.
O calor retira-me ar fresco para respirar. Sinto-me angustiado, preciso de sair daqui. Mas a cama prende-me. A noite prende-me. O "devia estar a dormir" prende-me. E, não sei, se não será essa prisão que me impede de dormir. Essa ou outra...